Uma reportagem da revista BIKE Ano 11 Nº 130, trás uma matéria sobre os tipos de selim e na questão do desempenho do ciclista. Eis um resumo da matéria:
Uma das partes mais importantes em uma bicicleta, pois é nele que apoiamos a maior parte do nosso peso e ficamos em contato quase todo o tempo.
De acordo com a marca de selim FI’ZI:K, o conceito está baseado na flexibilidade de cada pessoa, desenvolvendo três formatos de selins, para estes três tipos de flexibilidade. Para identificar e facilitar o entendimento, foram denominados nomes de animais para diferenciar os “tipos” de ciclistas.
O atleta muito flexível é o atleta “cobra” – facilidade de curvar a CV e consegue chegar com facilidade na posição de alta performance que a bicicleta de ciclismo de estrada ou MTB exige. Esse ciclista deve usar um selim plano e estreito, que possibilita grande variação de pedalada, às vezes sentando mais na frente, outras vezes sentando mais atrás do selim.
O de pouca flexibilidade, o atleta “touro” tem dificuldade em chegar à posição de performance, ele faz um movimento de rotação no quadril, necessitando de um selim curvado para ajudar no apoio na parte traseira do selim e fazendo com que o ciclista consiga curvar-se com maior facilidade. A parte central do selim necessita ser mais macia, para aliviar a pressão na região genital.
O atleta intermediário, o chamado “camaleão”, precisa de um selim médio, não tão curvado e nem tão estreito e plano. Alguns atletas camaleão podem adaptar-se com selins para o touro e outros com modelos voltados para o cobra. Essa flexibilidade é algo natural de cada pessoa, independente do nível de treinamento. Atletas de equipes da ProTour possuem os três níveis de flexibilidade e nem por isso deixam de ser excelentes atletas.
Faça uma avaliação da sua flexibilidade e o ideal é testar para você ter a certeza de que irás se adaptar ao modelo sugerido.
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